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domingo, 11 de setembro de 2011

Situação difícil é diferente de crise






O que acontece quando o presidente de sua empresa morre? Essa foi a situação enfrentada pelos funcionários da TAM que sentiram sua zona de conforto ameaçada ao saber que o presidente e fundador, Comandante Rolim Adolfo Amaro, faleceu em um trágico acidente de helicóptero, no dia 08 de julho de 2001.

Era conhecida por todos a capacidade de liderança do Comandante Rolim e a permanente preocupação de multiplicar os valores da TAM no sentido de perenizá-los; e isso assegurava a manutenção de seus compromissos éticos e a excelência de seus serviços. Além de assegurar também que tais fatores sejam seguidos por seus funcionários. E quando a figura central desse processo falece, imprevisivelmente, a empresa notou que era necessário um novo posicionamento, tanto da organização como do sucessor do presidente.

Por que é necessário agir? Porque uma situação delicada e difícil como essa pode se transformar em uma crise, no qual a paralisação das ações da empresa poderiam resultar em sua falência. Ou seja, quando a zona de conforto dos funcionário está em ameaça, temos resultados como falhas no processo cognitivo e diferenciação de noção de tempo.

E cabe a comunicação interna estar atenta a isso ao elaborar comunicados e campanhas, pois há perda de retenção de informação, as metas costumam não ser alcançadas e você está lidando com o emocional das pessoas. Para isso a comunicação interna deve manter o diálogo contínuo, diminuir as incertezas continuamente e possuir mensagens consistentes. Assim os funcionários não se sentirão desmotivados a continuar o sonho de voar do Comandante Rolim.

No caso da TAM, podemos notar esse novo posicionamento na campanha institucional "TAM - paixão por voar e servir", em 2008, que representou o empenho da nova gestão e dos funcionários em seguir os valores da companhia.

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