Páginas

domingo, 29 de maio de 2011

Ruídos na comunicação podem gerar crise




A comunicação é utilizada para transmitir mensagens entre o emissor e o receptor. E no caso das empresas, a comunicação interna está relacionada ao público interno, representado em sua maioria pelos funcionários/empregados.


O grande segredo para uma boa comunicação inclui conteúdo e qualidade da mensagem, adequando-a de acordo com seu público-alvo, sendo simples e direta. Desse modo, evitam-se os ruídos, que impendem que a mensagem seja transmitida de maneira clara. Podem ser utilizados veículos mais tradicionais, como murais e mais modernos, como a intranet para informar seus funcionários.


Além disso, devemos alinhar a comunicação a cultura organizacional da empresa para que essa seja mais eficiente e possa ser utilizada de maneira estratégica, principalmente em momentos de crise.


Na charge acima é exemplificado um caso de crise na comunicação. Notamos que houve um ruído na comunicação, que impediu o entendimendo correto da mensagem. Uma falha na comunicação pode afetar os rumos de qualquer organização, pois ela é a base para o alinhamento da cultura organizacional, que por sua vez alinha e transforma os objetivos da empresa. E se não for pensada cuidadosamente, pode levar a erros interpretativos, que podem resultar em uma crise.


domingo, 22 de maio de 2011

Seja simples e honesto em suas ações

Hoje em dia, enganar e subestimar o consumidor é dar mais de um "tiro no pé".
Com a internet e as mídias sociais em alta, o que não falta é informação pronta para se espalhar. Não dá mais para achar que podemos controlar toda e qualquer informação referente a uma empresa, quanto menos se espera informações, erradas ou não, estão sendo passadas e a imagem da organização, em pauta está afundando.


Existem inúmeros casos de crises organizacionais que começaram na internet e acabaram se transformando em algo realmente maior do que se aparentava. Ai que entra a área de Relações Públicas, para tomar decisões que amenizem e acabem com a crise.


As ações devem ser tomadas com cuidado, para não gerarem uma nova crise, e demos ser sempre claros e objetivos em qualquer atitude. Mais ainda devemos evitar qualquer tipo de crise e sempre estar preparado para uma possível crise. 

É o que diz, Mario Persona, em entrevista

domingo, 15 de maio de 2011

Como lidar com o imprevisível.




O que não podemos prever com exatidão ainda é a imprevisibilidade das crises. Durante alguns anos foi adotado o fato de que a crise chega de surpresa, sem avisar e por isso é difícil de administrar e prever.


Devido aos avanços de estudos a respeito da gestão de crises, hoje, empresas e faculdades em suas pautas questionam esta característica. Pois, será que de fato, as crises chegam de repente? De acordo com estatísticas, as crises em sua grande maioria, não surgem de surpresa. As mesmas sempre dão pistas de que estão próximas, mas simplesmente são deixadas de lado, porque as pessoas não conseguem sentir a sua presença. As organizações, os governos, por exemplo ignoram estes sinais.


Cabem ao departamento de comunicação e aos demais, agirem ao invés de ficarem de braços atados esperando que a alta gestão decida por todos, pois as evidências são emitidas e muitas vezes ignoradas pelas organizações, representando potenciais crises. A partir de decisões tomadas, após algum tempo, ou seja, a própria organização contribuiu para a crise.


No relatório publicado anualmente pelo Institute for Crisis Management, dos EUA, abrangendo, sempre, um período de dez anos, mostra que 65% das crises (smoldering crisis) dão sinais de que irão acontecer. Analisando este dado no relatório do Institute for Crisis Management precebe-se que a necessidade das empresas possuírem um plano de prevenção de crise, para atuar antes que essa estoure. Logo é necessário existir uma atenção redobrada e um planejamento de gestão de crise alinhado a todas as áreas e preparar os colaboradores, para que estes saibam prever os sinais emitidos pela crise antes desta se instaurar.

domingo, 8 de maio de 2011

Comunicação com foco no público interno

A crise surge e resulta, na maioria das vezes, em danos na imagem, prejuízos para o negócio da empresa, queda de seu valor no mercado e até mesmo na interrupção de suas atividades. E nessa hora, o que nós, relações-públicas, devemos fazer?


A comunicação interna deve gerenciar a comunicação de crise. Porque segundo João José Forni, "o papel de gerenciar a crise em si é direcionado ao gerente específico ou ao comitê/gabinete de crise". A comunicação é um pilar que auxilia na gerência, porém ressalto que se não houver um trabalho em conjunto que uni todos os esforços, o resultado não será positivo. A comunicação sozinha não resolve.


Quando a crise se abate a uma organização, ela transcende a comunicãção. E nossa função é amenizar a repercussão dessa, buscando sempre transparência, profissionalismo e eficiência ao se trabalhar com os fatos geradores da crise.


Não devemos esquecer que a comunicação permeia todas as atividades da empresa, principalmente aquelas que norteiam as relações com os empregados. E esse público tem papel fundamental em momentos turbulentos e de fragilidade como esse. E para isso a comunicação interna deve saber informá-los de forma homogênea e transparente, tornando-os aliados indispensáveis para o gerenciamento da crise. Segundo Quézia de Alcântara Guimarães Leite, "os empregados são parceiros e quanto mais bem informados estiverem, mais envolvidos com a empresa, sua missão e seu negócio, eles estarão".


Assim, a comunicação interna deve trabalhar de forma rápida e eficiente com os veículos diponibilizados pela empresa como jornal, revistas, newsletters, murais, intranet, para disseminar e abastecer seus funcionários com informações corretas a respeito desse acontecimento. Essa é a forma de torná-los porta-vozes da empresa. Ao invés de isolá-los do problema, cabe a comunicação interna elaborar projetos de integração para que os funcionários compreendam e contribuam para a resolução da crise.

domingo, 1 de maio de 2011

O perigo da internet para as organizações

     Hoje vivemos paralelamente com a sociedade da informação e a sociedade do risco e podemos considerar que a internet é o principal meio de rápida informação o que pode contribuir negativamente para o expansão de uma crise, ou também pode ser o local em que se inicia uma crise.
     Para isso é interessante que os gestores de comunicação administrem as mídias sociais em que são criadas comunidade com título “Eu odeio...”, e quando não administradas com cuidado podem gerar um número maior de seguidores que se identificam com as causas apresentadas e participam de tópicos de reclamações.
     Não podemos deixar de lado a questão que está em alta no momento que é a praticidade de acessar as redes sociais do celular, o que possibilita que se poste em tempo real o que está acontecendo em determinado local.
     Um grande exemplo é o que ocorreu com a rede norte-americana da Domino’s Pizza, em que funcionários da pizzaria fizeram um vídeo de como eles conseguiam fazer e entregar as pizzas em um curto intervalo de tempo. No vídeo os funcionários faziam violam as regras de saúde e higiene para entregar a pizza em 5 minutos para o cliente, o vídeo foi colocado no YouTube e quando foi retirado já, após 3 dias, estima-se que foi visto por 1 milhão de pessoas.
     Portanto, no cenário de rápida informação que vivemos, hoje, é de extrema importância que as organizações abram os olhos para a sociedade de risco, assumindo que seus negócios possuem ameaças, e que requerem um plano de prevenção de crises.