Em outubro de 2005, vazou um memorando interno do Walmart e esse foi publicado no jornal New York Times. O comunicado estimulava a rede a cortar benefícios de funcionários para "atrair uma força de trabalho mais saudável". Segundo a ex-vice-presidente executiva Susan Chambers, estudos realizados comprovavam que funcionários com mais de sete anos de trabalho na rede são mais caros à companhia e rendem menos.
Diante desse caso, a empresa recebeu fortes críticas externas relacionadas à sua cultura organizacional gananciosa e à sua corrupção moral. Além disso, simultaneamente, os funcinários faziam reivindicações pelos salários, benefícios e políticas de emprego. Assim, instaurou-se uma crise de imagem e reputação para o Walmart.
Avaliamos dessa situação, em primeira instância, a falta de trato e cuidado da equipe de comunicação interna. Informações polêmicas como essa, devem ser analisadas antes de serem comunicadas. Os funcionários possuem sentimentos, e informações como essas os desmotivam e os revoltam. Assim, gera uma crise interna de imagem e de produtividade.
Acredito, que talvez o corte dos mais antigos não seja a melhor solução. Talvez se o Walmart implantasse em sua companhia programas que ensinassem a todos utilizarem de forma mais eficiente seus benefícios e motivassem a produtividade de seus funcinários, teria uma equipe mais saudável formada por pessoas mais velhas e mais experientes.
A crise não se instaurou pelo vazamento do comunicado interno, ela surtiu por causa da política discriminativa do Walmart. Empresas que respeitam seus funcionários e que são corretas em suas atividades não devem temer a uma crise por divulgarem informações internas.
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