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domingo, 19 de junho de 2011

Um comunicado interno também gera crise

Em outubro de 2005, vazou um memorando interno do Walmart e esse foi publicado no jornal New York Times. O comunicado estimulava a rede a cortar benefícios de funcionários para "atrair uma força de trabalho mais saudável". Segundo a ex-vice-presidente executiva Susan Chambers, estudos realizados comprovavam que funcionários com mais de sete anos de trabalho na rede são mais caros à companhia e rendem menos.


Diante desse caso, a empresa recebeu fortes críticas externas relacionadas à sua cultura organizacional gananciosa e à sua corrupção moral. Além disso, simultaneamente, os funcinários faziam reivindicações pelos salários, benefícios e políticas de emprego. Assim, instaurou-se uma crise de imagem e reputação para o Walmart.


Avaliamos dessa situação, em primeira instância, a falta de trato e cuidado da equipe de comunicação interna. Informações polêmicas como essa, devem ser analisadas antes de serem comunicadas. Os funcionários possuem sentimentos, e informações como essas os desmotivam e os revoltam. Assim, gera uma crise interna de imagem e de produtividade.


Acredito, que talvez o corte dos mais antigos não seja a melhor solução. Talvez se o Walmart implantasse em sua companhia programas que ensinassem a todos utilizarem de forma mais eficiente seus benefícios e motivassem a produtividade de seus funcinários, teria uma equipe mais saudável formada por pessoas mais velhas e mais experientes.


A crise não se instaurou pelo vazamento do comunicado interno, ela surtiu por causa da política discriminativa do Walmart. Empresas que respeitam seus funcionários e que são corretas em suas atividades não devem temer a uma crise por divulgarem informações internas.

domingo, 12 de junho de 2011

Caso FOX


Para resolver a situação, a Volks, por determinação do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, anunciou o recall para 477 mil carros da linha Fox vendidos no País, entre eles estavam as versões CrossFox, SpaceFox e o FoxA empresa também negociou indenizações com essas vítimas e fechou acordo com cinco delas, que receberão entre R$ 65 mil e R$ 90 mil.

Para fazer o rebatimento do banco, o consumidor precisava puxar uma alça flexível que fica embaixo do banco traseiro para afastar ou aproximar o assento. Nos casos em que ocorreram os acidentes, os usuários encaixaram o dedo em uma argola metálica instalada para dar suporte à alça. Quando a argola é usada como apoio, uma mola é destravada, pressionando o dedo do usuário, numa ação parecida ao de uma guilhotina. A empresa poderia ser multada em até R$ 3 milhões por ter colocado no mercado veículos que trazem risco à saúde e à segurança do consumidor, mas isso não foi feito.


domingo, 5 de junho de 2011

Crise: momento para fortalecer a Cultura Organizacional




Durante uma época de crise, as atenções se voltam para o problema e o objetivo é apenas um: sair dessa crise. Porém, não se pode esquecer de outros elementos que compõe a organização, para que estes não entrem em atrito.


Com a crise instaurada, a cultura organizacional fica fragilizada gerando a perda da confiança, do senso de pertencimento e da memória organizacional, afetando todos os níveis internos e externos de relacionamento. Esse contexto é muito grave, pois a organização precisa ter a seu favor, a união, a confiança de seus colaboradores, com o intuito de sanar a crise, mas se a situação for de desconfiança, falta de credibilidade se livrar desta crise, pode se tornar uma tarefa muito difícil.


Desenvolver uma Cultura Organizacional Forte, e por sua vez flexível, é um passo fundamental para sustentar uma Marca Forte e para se manter em pé em tempos de turbulências.


Diante deste cenário de desmotivação, falta de confiança, credibilidade, pode-se afirmar que é o momento ideal para fortalecer a cultura organizacional, a partir do qual há uma internalização dos valores mobilizadores que desenvolvem estruturas flexíveis e adaptáveis aos novos tempos.